Especialista pode tratar homens e mulheres; campanhas de conscientização ajudam a aumentar procura por profissionais
A Urologia é a especialidade médica dedicada ao estudo e tratamento das doenças que afetam o trato urinário e o aparelho reprodutor masculino em homens e mulheres.
Os órgãos estudados nesta especialidade são os rins, glândulas adrenais, ureteres, bexiga, uretra, testículos, epidídimo, ducto deferente, vesículas seminais, próstata e pênis.
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O especialista e sua rotina
A Urologia é uma especialidade que, além de abranger uma gama de procedimentos terapêuticos e diagnósticos, se divide na atuação clínico-cirúrgico. Em seu trabalho diário, os urologistas podem prestar atendimento clínico a homens e mulheres desde a infância até a velhice.
Na dinâmica clínica, os profissionais realizarão diagnóstico, tratamento, cirurgia e rastreamento do câncer. Em alguns casos, ele foi o único médico que atendeu os pacientes durante todo o processo, principalmente os homens.
A urologia é uma especialidade ampla, por isso requer um compromisso total. Qualquer profissional deve ter habilidade para resolver problemas em diferentes situações, mas dentro da área a segmentação é possível. No próximo tópico, mostraremos quais são as principais possibilidades e discutiremos cada uma delas detalhadamente.
Áreas de atuação
A urologia envolve uma gama de subespecialidades clínicas e cirúrgicas.
Transplante renal
No Brasil, o urologista é o médico responsável por esse procedimento, assim como o tratamento das possíveis complicações cirúrgicas. Depois do transplante, os pacientes serão acompanhados por nefrologistas, devido à insuficiência renal e consequente necessidade de diálise.
Uro-oncologia
A incidência de câncer urológica é grande, sendo o de próstata o mais prevalente entre os homens, mas o urologista também trata os tumores malignos nos rins, bexiga, testículo, ureteres e pênis. Na prática clínica, é responsabilidade desse profissional fazer o rastreamento do câncer de próstata com exames anuais, além de atentar para as queixas que podem levar ao diagnóstico da doença em outros órgãos.
Todos os tumores urológicos incluem em seu tratamento algum procedimento cirúrgico e, por isso, o urologista é fundamental na cura do paciente. O seguimento da doença também é feito por ele, mas há possibilidade de haver relação multidisciplinar com radioterapeutas e oncologistas.
Uropediatria
Essa subespecialidade envolve o atendimento a crianças que apresentam doenças urológicas, muitas vezes diagnosticadas ainda no pré-natal. O diagnóstico precoce, fruto da evolução tecnológica da medicina, tem facilitado cada vez mais o trabalho do uropediatra.
Além de incluir o tratamento clínico de doenças como infecções urinárias, essa subespecialidade lida cirurgicamente com uma série de doenças como tumores renais, malformações congênitas, cálculos renais etc.
Andrologia
Há uma grande demanda desse grupo de pacientes, que apresenta problemas como ejaculação precoce, doença de Peyronie, disfunção erétil, deficiência androgênica ou hipogonadismo (queda da testosterona, que causa disfunção erétil, perdas msuculares e osteoporose). Todas essas doenças são de tratamento clínico, mas, em caso de insucessos, a cirurgia pode ser uma alternativa com bons resultados.
Urologia feminina
É comum que as mulheres tenham perda urinária em função ou não de prolapsos vaginais. Essa queixa, apesar de simples, requer avaliação clínica e estudo urodinâmico para que seja feito o diagnóstico correto e iniciado o tratamento.
Disfunções miccionais
Esses subespecialistas também são conhecidos como neuro-urologistas, pois está contida nessa área uma parcela de pacientes com trauma raquimedular, mielomeningocele e outras causas neurológicas que afetam o mecanismo miccional. No entanto, essas doenças também podem ter diferentes origens, como diabetes, tuberculose e o próprio envelhecimento.
Infertilidade
O homem tem cerca de 60% de participação nos casos de casais inférteis. A variocele é causa mais comum da infertilidade masculina e pode ser corrigida com cirurgia feita por um urologista. Essa mesma técnica é aplicada nos pacientes que passaram por vasectomias e desejam realizar a reversão da cirurgia.

Mercado de trabalho e remuneração
No Brasil, o número de urologista tem crescido nos últimos anos. De acordo com o último estudo da Demografia Médica no Brasil, divulgado em 2020, existem 5.916 profissionais titulados nesta especialidade. A maior parte dos urologistas atuam na região sudeste do país.
Um médico urologista ganha em média R$ 3.688,18 para uma jornada de trabalho de 30 horas semanais. O teto salarial pode chegar a R$ 8.724,71. De acordo com pesquisa do Salario.com.br junto a dados oficiais do Novo CAGED, eSocial e Empregador Web. Os dados analisados foram do período de Outubro de 2020 a Setembro de 2021.
A residência médica em urologia
A duração da residência em urologia é de três anos, sujeita a dois anos de residência em cirurgia geral. Essa é uma especialidade de conhecimento abrangente que requer amplo treinamento clínico e cirúrgico e o desenvolvimento de habilidades cirúrgicas, endoscópicas, de imagem e microcirúrgicas.
O residente aprende por meio de aulas, discussões de casos, reuniões clínico-patológicas e seminários. Esta parte teórica corresponde a um tempo de residência de até 20%. O restante do tempo é gasto em treinamento prático, feito por meio de simuladores e atendimentos supervisionados.
O dia-a-dia de um residente é dividido em ambulatórios, cirurgias, visitas a enfermarias, consultas com pacientes em outras clínicas sobre problemas urológicos e atendimento de emergência.
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